No dia 21/03/17, o grupo para a elaboração, construção e explicação do projeto foi montado, tendo como componentes Caio Quaresma, Felipe Azedevo e Kaio Amaral, todos alunos do primeiro período de engenharia mecânica (2017/1) no CEFET-MG, campus II.
Kaio apresentou algumas ideias para o projeto que já havia comentado com o professor e os demais acabaram achando-as interessantes e resolvendo tomá-las como ponto de partida. Paralelamente a isso, entretando, surgiu um interesse de construir um eletroímã, porém o professor advertiu-nos que era algo demasiado simples para o que ele almejava com a matéria.
A ideia que permaneceu durante a aula foi a baseada no aproveitamento de parte da energia térmica desperdiçada nos fogões, através do uso de uma placa de Peltier, indicada anteriomente pelo docente. Ao pesquisar sobre as especificações das placas de Peltier, percebemos que a temperatura limite que as placas suportavam não era muito adequada para se usar de modo próximo ao fogo, que era o almejado. O professor Ronaldo, então, recomendou a utilização de um forno devido a, principalmente, facilidade de adaptação, acúmulo de sujeira e meios de teste (uma vez que seria complicado ficar testando em um fogão dentro do CEFET, isto se arranjássemos um).
Seguindo a sugestão, procuramos por um forno pequeno (também sugerido pelo docente), e encontramos alguns com uma faixa de preço acessível: cerca de 50 reais. O planejamento era de, para a próxima aula, pesquisarmos sobre a placa de Peltier, montar o blog e verificarmos melhor os fornos elétricos a comprar.
Apesar disso, logo após a aula, surgiram duas ideias que acabaram modificando as motivações da equipe. Uma das ideias se referia à construção de uma mini-estufa com placa(s) de Peltier dentro para aproveitar a energia térmica do ambiente, principalmente devido à retenção de calor relacionada à luz solar que a estufa proporcionaria. A ideia justificaria-se pelo alto custo dos aparelhos fotoelétricos.
A outra ideia, que foi melhor acolhida pelo grupo, foi a de confeccionar um sistema de aquecimento para o forno com dois metais diferentes, visando obter energia elétrica através do efeito Seebeck. Kaio ficou encarregado de confeccionar o blog e esta postagem, enquanto Caio de pesquisar sobre o efeito Seebeck e Felipe de se informar acerca dos impactos negativos de se fazer um sistema de aquecimento com materiais que possuam diferença notável de calor específico.